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Além da Bolsa, o quadro de deterioração econômica afetou o câmbio. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve alta de 1,12% nesta sexta, para R$ 3,585 na venda. Na semana, houve avanço de 2,50%. Já o dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, subiu 0,98% no dia e 2,63% na semana, a R$ 3,587; Leia mais
Depois ter caído até 1,82% durante o dia, o Ibovespa encerrou em baixa de 1,18%, para 47.153 pontos. O volume financeiro foi de R$ 5,487 bilhões. Apesar deste desempenho, as altas registradas nas três últimas sessões garantiram ganho acumulado na semana de 3,14%. Foi a primeira alta semanal no mês; Leia mais
O encolhimento maior que o esperado da economia brasileira no segundo trimestre ajudou o principal índice da BM&FBovespa a fechar em queda nesta sexta-feira (28). O mau humor nas Bolsas dos Estados Unidos após declarações de membros do Federal Reserve (banco central americano) sobre a economia daquele país também afetou negativamente o mercado; Leia mais
"[O deficit primário do governo] não foi o primeiro dado fiscal ruim que o Brasil apresentou nos últimos meses. Há uma sequência deles, o que mantém a tendência de baixa da Bolsa no médio prazo. Ainda há também um certo resquício das baixas provocadas no início desta semana pela preocupação de desaquecimento da economia da China", disse Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"O real tende a continuar se desvalorizando frente ao dólar. O país deve ter desempenho fraco nos próximos trimestres. Após o resultado divulgado hoje, revisamos nossa projeção de desempenho econômico para o Brasil em 2015 de uma queda de 2,1% para uma retração de 2,5%", disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil
"Foi uma recessão mais profunda do que o esperado, com reflexos na área fiscal, o que impede que o governo estabilize a relação entre dívida e PIB. Isso eleva o risco de 'downgrade' e afugenta o investidor estrangeiro. A bolsa brasileira é bastante dependente dos estrangeiros", disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil
"Continua havendo uma deterioração dos fundamentos econômicos do país. No campo fiscal, o governo não está sendo capaz de corrigir os efeitos dos excessos cometidos no passado e isso está elevando o risco de o país perder o grau de investimento [selo de bom pagador]", disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil
Na ocasião, apenas 4 dos 11 lotes ofertados foram arrematados. Por isso, Braga confirmou a realização de novo leilão. "Precisa de ajustes maiores do que já fizemos. O que estamos percebendo é que o ajuste precisa ainda ter um passo maior", disse Braga de manhã, em Porto Alegre, onde se encontrou com o governador José Ivo Sartori (PMDB) Leia mais
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), afirmou nesta sexta-feira (28) que o governo estuda aumentar a remuneração oferecida aos investidores para linhas de transmissão de 7 dos 11 lotes oferecidos em leilão realizado na última quarta Leia mais
O setor público brasileiro teve deficit primário de R$ 10,019 bilhões em julho, acumulando em 12 meses rombo primário equivalente a 0,89% do PIB, o pior da série histórica do Banco Central, retratando os percalços para o cumprimento da meta fiscal de 2015 diante da debilidade econômica e fraca arrecadação. O BC também previu nesta sexta-feira (28) que a dívida bruta como proporção do PIB ficará em agosto acima do patamar estimado pelo governo para o consolidado de 2015
Atualizado em 28/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -2,26% | 124.781 | (17h39) |
Dolar Com. | +1,30% | R$ 5,9903 | (17h00) |
Euro | +2,52% | R$ 6,3182 | (17h31) |