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A Folha encerra por hoje sua cobertura ao vivo do mercado financeiro. Até segunda!
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou esta sexta-feira com desvalorização de 2,08% sobre o real, cotado em R$ 2,519 na venda. Foi a maior queda diária desde 6 de outubro. Na semana, houve baixa de 3,09% –maior queda semanal desde o período entre 16 e 20 de setembro de 2013. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedeu 0,90% no dia e 3,00% na semana, para R$ 2,522; Leia mais
Do outro lado, as ações de estatais se destacaram entre os maiores ganhos do índice. Os papéis preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras avançaram 11,89%, a R$ 14,30 cada um, enquanto os ordinários (com direito a voto) tiveram valorização de 11,17%, para R$ 13,63; Leia mais
Das 70 ações que compõem o Ibovespa, apenas quatro tiveram queda. As três maiores perdas foram de Suzano (-4,54%), Fibria (-3,50%) e Embraer (-3,47%), todas exportadoras que são prejudicadas pela queda do dólar em relação ao real. Já a TIM caiu 2,86%; Leia mais
O Ibovespa subiu 5,02% no dia, para 56.084 pontos. O volume financeiro foi de R$ 12,359 bilhões, bem acima da média diária em novembro, de R$ 6,471 bilhões, segundo dados da BM&FBovespa. Na semana, o índice teve valorização de 8,33%, melhor desempenho semanal desde o período entre 4 e 8 de maio de 2009, quando acumulou ganho de 8,68%; Leia mais
O principal índice da Bolsa brasileira disparou 5% nesta sexta-feira (21) e fechou sua melhor semana em mais de cinco anos, após reportagem da Folha antecipar que a presidente Dilma vai anunciar Joaquim Levy como novo ministro da Fazenda e Nelson Barbosa como titular do Planejamento. O dólar voltou para a casa de R$ 2,51; Leia mais
"O Levy até pouco tempo não vinha sendo ventilado entre os candidatos ao posto [de ministro da Fazenda]. Ele tem uma boa imagem junto ao mercado. Fez parte do primeiro governo do PT, que tentou uma aproximação ao mercado, e depois foi para o Bradesco. Já Barbosa esteve no governo mais recentemente e saiu por divergências na politica econômica. Se esses nomes forem confirmados, podem mudar a tendência da Bolsa", diz Carlos Müller, analista-chefe da Geral Investimentos
"Levy vai adotar a política fiscal que ele acha adequada. Ele faz ajustes com medidas transparentes. Não existe mágica, você gastou demais, tem que arrumar dinheiro de algum lado. Tem que jogar limpo na política fiscal. Ele vai mostrar que a situação é de sacrifício e de ajuste, pois temos um orçamento muito engessado", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
"O Joaquim Levy é muito bom, com um currículo muito consistente. O mercado vai reagir de uma forma se for o Levy [para a Fazenda], e de outra se for o Barbosa. Se for o Barbosa, o mercado vai se decepcionar um pouquinho. Ele ainda não foi testado o suficiente, é muito acadêmico. Se confirmar essa equipe, muda a tendência da Bolsa para cima", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
"Na minha opinião, [a alta da Bolsa] é uma forma de o mercado dar um voto de confiança de que Levy possa exercer um bom trabalho e, em especial, um trabalho de autonomia. As quedas que vinham acontecendo tinham fraco volume e fraca amplitude e, quando a alta veio, foi em poucos dias e devolveu tudo o que perdeu", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora
Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +1,30% | 128.580 | (17h33) |
Dolar Com. | +0,01% | R$ 5,8122 | (17h00) |
Euro | -1,03% | R$ 6,0513 | (17h31) |