São Paulo - O WhatsApp anunciou que baniu 100 mil usuários no Brasil nesta semana para conter desinformação, spam e notícias falsas.

Flávio Bolsonaro, um dos filhos do deputado federal Jair Bolsonaro teve a conta suspensa. Segundo o WhatsApp, Flávio foi impedido de usar o mensageiro porque estava disseminando spam, isto é, mensagens não solicitadas. Ele já recuperou o número. (Débora Sögur Hous)

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Ribeirão Preto - O candidato ao governo de Roraima Antonio Denarium (PSL) alcançou 62% dos votos válidos na primeira pesquisa do Ibope feita no segundo turno. Seu adversário, o ex-governador José de Anchieta (PSDB), foi citado por 38% dos eleitores pesquisados.

O levantamento ouviu 812 eleitores em 14 dos 15 municípios de Roraima entre os dias 16 e 18 e tem margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Já no total de votos -incluindo quem disse que votará em branco, anulará ou está indeciso-, Denarium atingiu 58% e Anchieta, 36%.

Contratada pela Rede Amazônica, a pesquisa tem nível de confiança de 95% e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-08238/2018.

No primeiro turno da disputa ao governo do estado, Denarium obteve 42,27% dos votos válidos, ante os 38,78% de Anchieta. (Marcelo Toledo)

São Paulo - Só 12% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) e 15% dos de Fernando Haddad (PT) citam o conjunto de propostas dos candidatos para decidir seu voto, segundo levantamento do Datafolha.

As maiores parcelas, nos dois casos, se sentem motivadas pela rejeição ao outro -especialmente pronunciada na faixa que recebe mais de dez salários mínimos- e, no caso do capitão reformado, pelo desejo de mudança. (Luciana Coelho)

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São Paulo - Novos vídeos da propaganda eleitoral de Márcio França (PSB), que começam a circular neste sábado (20), associam o adversário João Doria (PSDB) ao PT.

Os debates dos últimos dias foram, além de uma lavação de roupa suja entre os dois antigos aliados, uma troca de acusações sobre posições políticas e sobre o PT.

O vídeo da campanha de Márcio enumera doações que empresas de Doria receberam dos governos petistas de Lula e Dilma, que somam R$ 6 milhões. Também menciona que o tucano, que hoje diz ser sobretudo antipetista, doou recursos para campanhas passadas de José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça de Dilma, e de Manuela D'Ávila (PC do B), candidata a vice de Fernando Haddad (PT).

Doria exibe em suas inserções uma "linha do tempo" com passagens na trajetória de França que o ligam ao PT -como quando o governador, líder de um bloco de esquerda na Câmara, integrou o conselho político do ex-presidente Lula.

O tucano tem tentando colar na imagem de França que ele é socialista, abriga comunistas no governo e é um petista disfarçado -ou "alaranjado", como Doria costuma dizer. (Gabriela Sá Pessoa)

Fortaleza - Fernando Haddad (PT) subiu o tom e chamou o seu adversário Jair Bolsonaro (PSL) de aberração e figura doentia em um ato de campanha em Fortaleza na manhã deste sábado (20).

"A elite ficou anos escolhendo alguém para a eleição e inventaram essa aberração. Não tem compromisso com a liberdade civis. Tem 28 anos de vídeos dele dizendo o que pensa de nordestinos, das mulheres, dos negros. O que pensa contra o Bolsa Família. É uma figura doentia que só tem ódio", disse Haddad.

O petista discursou após participar de uma caminhada no centro de Fortaleza, ao lado do governador reeleito Camilo Santana (PT).

Haddad ainda chamou o adversário de de "soldadinho de araque" e o criticou por não participar de debates neste segundo turno das eleições presidenciais.

"Sabe por que ele foge do debate? O futuro ministro da casa civil dele disse que é porque fede, e não mentiu. Faz 28 anos que ele só vomita barbaridades. Ele não tem coragem de vir falar mal da minha família na minha cara, de discutir o Brasil na minha cara. É um soldadinho de araque", afirmou.

O petista ainda criticou o financiamento de empresas para o disparo de mensagens antipetistas pelo Whatsaap, em favor do candidato Bolsonaro, conforme revelado em reportagem da Folha nesta quinta-feira (18).

"Ele caiu em uma armadilha. Se reuniram e montaram uma organização criminosa para espalhar mentiras pelo whatsapp, mas achavam que ganhariam no 1 turno e que ninguém descobriria. Tiveram 46% dos votos, veio o 2 turno e a sujeira apareceu", disse.

Buscando aumentar ainda mais sua vantagem entre os eleitores da região, Haddad prometeu concluir a Ferrovia Transnordestina e destacou atuação no Ministério da Educação com a criação de universidades em cidades do sertão cearense.

Haddad ainda participa neste sábado de atos em Juazeiro do Norte (CE), Crato (CE) e Picos (PI). No domingo (21), ele az campanha em São Luís (MA). (Marcel Rizzo)

Rio de Janeiro - O PSL, partido do candidato Jair Bolsonaro, afirmou que vai pedir à PGR (Procuradoria-Geral da República) que apure reportagem publicada pela Folha na quinta-feira (18).

"Nós estamos entrando com um pedido na Procuradoria-Geral da República para que a matéria especificamente feita pela Folha de S.Paulo seja apurada até o último momento, de forma conclusiva, porque o PT tem a mania de acusar os outros daquilo que ele faz. Então estamos absolutamente tranquilos", disse Gustavo Bebianno, presidente do PSL.

A procuradora-geral a República, Raquel Dodge, porém, já pediu à Polícia Federal que abra inquérito para apurar o caso.

A Folha revelou que empresas estão comprando pacote de disparo em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp. A prática é ilegal. Nesta sexta (19) o aplicativo de mensagens baniu contas associadas a quatro agências e enviou notificação extrajudicial para que elas parem de enviar textos em massa e utilizar números obtidos a partir de base de dados de terceiros, o que também é ilegal. (Talita Fernandes)

Crato e Fortaleza - Cinco dias depois de cobrar uma autocrítica do PT, e de chamar um militante petista de babaca, em discurso em Fortaleza, o senador eleito Cid Gomes (PDT) distribuiu de adesivos da campanha de Fernando Haddad (PT) na manhã deste sábado (20) em Sobral (CE).

Junto com um grupo de militantes, o irmão de Ciro Gomes (PDT) ajudou a colar adesivos da campanha petista em carros que circulavam pelas principais ruas do centro da cidade, que é berço político da família Ferreira Gomes.

Em evento de apoio a Fernando Haddad (PT) na segunda-feira (15), Cid cobrou da direção do PT que se desculpe pelos erros que cometeu. Foia vaiado pela plateia e ouviu um grito de "Lula livre", ao qual respondeu que "o Lula tá preso, babaca". Ele ainda disse que o partido merece perder caso não faça uma autocrítica.

No mesmo momento que Cid fazia o adesivaço, Fernando Haddad participava de um ato de campanha em Fortaleza, a cerca de 220 km de Sobral. O petista ainda faz campanha nas cidades de Juazeiro do Norte e Crato, na região do Cariri cearense. Cid não irá participar de nenhum dos atos.

Em seu discurso em Fortaleza, Haddad fez uma única referência a Cid Gomes. Ele citou parcerias que fez com ele quando foi ministro da Educação do governo Lula e Cid era governador do Ceará. (João Pedro Pitombo e Marcel Rizzo)

São Paulo - Em carta aberta, cientistas estabelecidos na Alemanha, como os sociólogos Claus Offe e Axel Honneth, manifestam preocupação com a democracia brasileira, com o futuro dos direitos humanos no país e com a laicidade das instituições públicas do Brasil.

"O que nos motiva é a defesa de valores inegociáveis num país que estimamos", diz o documento, que também afirma que "a confusão entre política e religião, o estímulo de conflitos e o armamento da população vão gestando uma catástrofe humanitária de dimensões incalculáveis".

A carta encera pedindo que as forças democráticas brasileiras não podem ficar omissas e devem estar do lado da democracia e dos direitos humanos. (Débora Sögur Hous)

Crato e Fortaleza - Cid Gomes se viu fazendo campanha para o candidato que considera o "menos ruim para o Brasil" neste sábado.

Foi assim que descreveu Fernando Haddad (PT) enquanto distribuía adesivos com o nome do petista em Sobral, no Ceará, berço político dos Ferreira Gomes. "É preciso abrir mão das divergências", afirmou.

Aos eleitores disse que não deviam criar muitas expectativas, mas que deviam votar em Haddad, para evitar que Jair Bolsonaro (PSL) chegue ao poder -candidato que considera uma "aventura obscurantista".

Cid Gomes, senador eleito pelo Ceará, cobra uma autocrítica do PT e disse que seu projeto ideal é o de ver seu irmão, Ciro Gomes, presidente. "Ciro presidente, se não é agora, será se Deus quiser, em 2022." (João Pedro Pitombo e Marcel Rizzo)

Brasília - A Polícia Federal instaurou neste sábado (20) inquérito para apurar a disseminação, por empresas, de mensagens em massa relativas à disputa presidencial.

A informação foi confirmada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que determinou a instauração da investigação, nos termos do pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A procuradora solicitou a investigação para apurar se empresas têm espalhado, de forma estruturada, mensagens em massa em redes sociais relativas a Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). (Ranier Bragon)

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