'Diálogos Transformadores' debate uso responsável de tecnologia e internet
Na continuação da série "Diálogos Transformadores", especialistas e empreendedores sociais debaterão "Tecnologia e Internet - Uso Responsável", na terça-feira (30), com transmissão ao vivo da "TV Folha".
Realizado em parceria com a Ashoka, o evento multimídia mistura entrevista e debate para discutir e apontar caminhos para assuntos emergentes da agenda sustentável.
Nesta edição, apresentada pela Vivo, participam Rodrigo Baggio, fundador da ONG Recode; Rodrigo Nejm, diretor de educação da SaferNet; e Rose Leonel, criadora da ONG Marias da Internet.
Também participam Renato Opice Blum, advogado especialista em direito digital, e Beth Veloso, consultora da Câmara dos Deputados para a área de ciência, tecnologia, comunicação e informática.
A plateia de 80 convidados vai conhecer ainda os casos inspiradores de Kamila Brito, criadora do Barco Hacker, que usa a tecnologia como ferramenta de conexão entre pessoas de comunidades ribeirinhas da Amazônia, e Michael Kapps, sócio do Tá.Na.Hora Saúde Digital, que atua em parceria com o poder público e empresas privadas para informar, monitorar e interagir com pacientes por meio de mensagens SMS.
acompanhe
Termina agora esta segunda edição de "Diálogo Transformadores". Obrigado a todos por assistirem. O próximo "Diálogos" será realizado em 27/06 com o tema agricultura sustentável.
Considerações Finais
A tecnologia e os empreendimentos não serão cívicos se a consciência não for. Esse debate entre os setores da sociedade contribui para isso", encerra Rodrigo Nejm (SaferNet).
Considerações Finais
Renato Opice Blum (advogado) finaliza sua participação falando sobre educação digital; buscar informação para entender os riscos e exigir seus direitos diante da legislação vigente.
Rodigo Baggio (Recode) enfatiza a necessidade de criar uma sociedade melhor com o auxílio da tecnologia. Para isso, é necessário uma ideia de cidadania digital.
Rose Leonel (Marias da Internet) diz que, antes de usuário dessas tecnologias, somo humanos e devemos desenvolver empatia no uso da internet.
Considerações Finais
Michael Kapps (Tá.Na.Hora) ressalta o papel da iniciativa privada na inclusão dessas pessoas ao mundo digital.
Kamila Brito (Barco Hacker) encerra sua participação enfatizando o benefício das redes livres.
Elizabeth Veloso (consultora da Câmara dos Deputados), destaca que a cultura do medo digital não pode impedir que a internet seja o que ela nasceu pra ser: livre, disruptiva e de todos. Mas que é preciso proteger os dados dos usuários com uma legislação eficiente.
"O desafio é fazer a inclusão digital neste país", diz Elizabeth Veloso. Segundo ela, isso é reflexo de uma elite política que não quer que a população tenha acesso à informação.
A pergunta feita por um membro da plateia se referia à inclusão das cerca de 100 milhões de pessoas que não têm acesso à internet no Brasil.
Rodrigo Baggio (Recode) diz, em resposta a uma pergunta sobre maior presença masculina entre programadores e profissionais de TI, que as mulheres são pioneiras em programação. Kamila Brito (Barco Hacker), diz que mulheres sofrem com o machismo na área, mas estão se organizando e ocupando um espaço interessante.
Abre-se o "Diálogos" para perguntas da plateia.
Questionado sobre como denunciar e provar casos de abusos e assédios online, o advogado Brum instrui a tirar uma captura de tela da foto e direcionar a um cartório para fazer ata notarial
Ela abre o "Diálogos" para perguntas da plateia.
Deise Hapjek, da Ashoka, correalizadora deste evento, sobe ao palco.
Para Rose Leonel, da ONG Marias da Internet, há esforço do poder público na criação de leis específicas para casos como o dela. Leonel, destaca que, através de sua ONG, procura formular uma lei específica que prevê detenção inafiançável.