PM registra cinco casos de furto de celulares na Paulista

Um homem de 75 anos foi preso e encaminhado ao 78 Batalhão da Polícia Militar por furtar um celular.

Ele foi detido próximo à Rua Augusta após ser denunciado por um manifestante.

Uma base móvel da PM em frente ao Parque Trianon recebeu outras cinco denúncias de furto durante o protesto. (EDOARDO GHIROTTO e ANTONIO MAMMI)

'Brasil se libertou da seita vermelha', diz príncipe do Brasil

O príncipe dom Bertrand Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança discursou contra a ideologia de gênero. O monarquista foi um dos convidados do trio do movimento #nasruas que se concentra próximo ao Masp, na avenida Paulista.

"Não queremos saber de ideologia de gênero nas escolas. O Brasil é um país cristão que se libertou da seita vermelha e precisa seguir em frente", afirmou.

Dom Bertrand defendeu também o fim da República e a implantação de uma monarquia parlamentarista. "Não há um brasileiro que diga que a República deu certo. Esse modelo ajudou a instaurar a corrupção no nosso país." (KLEBER NUNES)

Kleber Nunes/Folhapress
O príncipe discursa no carro do movimento #nasruas

Reforma da previdência é uma 'sacanagem', diz manifestante

O engenheiro aposentado Antonio Carlos, 61, veio protestar contra a reforma da previdência na Av. Paulista. "Essa proposta é uma sacanagem", disse.

"Ela só beneficiará o governo. Você passa 40, 50 anos contribuindo para se aposentar aos 80 e receber um valor mínimo", afirmou Carlos.

Ele diz se identificar com outras pautas dos movimentos de direita por ser contra o socialismo. Para Carlos, o maior problema do país são "ladrões protegendo ladrões, políticos protegendo políticos." (EDOARDO GHIROTTO)

Edoardo Ghirotto/Folhapress
O engenheiro aposentado Antonio Carlos

Promotor paulista discursa contra anistia a caixa dois no carro do Vem pra Rua

O promotor de Justiça Roberto Livianu, do Ministério Público de São Paulo e dirigente do movimento "Não Aceito Corrupção", discursou contra a anistia ao caixa dois e o foro privilegiado.

Ele foi mais um profissional ligado ao mundo jurídico que subiu ao carro de som do Vem pra Rua, onde Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma com Janaína Paschoal, fez um discurso explicando os aspectos jurídicos da anistia ao caixa dois.

Também se uniu ao grupo o advogado Modesto Carvalhosa, professor do curso de Direito da Universidade de São Paulo. Ele atacou principalmente o foro privilegiado. (FLÁVIO FERREIRA)

Aposentadas querem futuro melhor para os netos

Um grupo de quatro senhoras aposentadas circula pela Av. Paulista com um cartaz escrito: "Avós preocupadas com o futuro dos seus netos".

Maria Ligia Fernandes, 57, Fátima Lafraia, 70, Lilian Barros, 69, e Maria Helena Natel de Almeida, 76, defendem a Lava Jato e o combate à corrupção.

Para Fernandes, o único político do momento que pode proporcionar um futuro melhor para seu neto é o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB): "Mas foram só dois meses de gestão, ainda temos que aguardar". (EDOARDO GHIROTTO e ANTONIO MAMMI)

Edoardo Ghirotto/Folhapress
As aposentadas Maria Lígia Fernandes, Fátima Lafraia, Lilian Barros, e Maria Helena Natel de Almeida

Professora e estudante protestam contra o feminismo

Além de defender o fim do foro privilegiado e dizer não a votação por meio de lista fechada, a professora Thais Azevedo, 33, e a estudante Raphaela Gaeta, 28, foram para a avenida Paulista se manifestar contra o feminismo.

Empunhando cartazes com as inscrições "Feminismo é Câncer" e "Moça eu não sou obrigada a ser feminista", as manifestantes defenderam a criminalização do aborto e a mesma idade para a aposentadoria de homens e mulheres.

"O Temer decidiu pela igualdade entre homem e mulher se aposentar, e as feministas se manifestaram. Elas não querem direitos, querem privilégios", afirmou Thais. (KLEBER NUNES)

Luís Costa/Folhapress
Thais Azevedo e Raphaela Gaeta exibem cartazes anti-feminismo

Ambulante que vendeu adereços em protestos da esquerda volta à Paulista

A ambulante Luzia Camila, 47, não faz distinção política: veio vender os adereços que sobraram dos blocos de carnaval no ato deste domingo e no protesto organizado pelas centrais sindicais contra o governo de Michel Temer no último dia 15.

Hoje, diz, o movimento está mais fraco. "Da última vez eu vendi sete tiaras, hoje foram só quatro", reclama ela, que afirma não ter preferências políticas. "Eles todos só fazem coisas antes da eleição." (ANGELA BOLDRINI)

Angela Boldrini/Folhapress
Luzia Camila, 47, veio vender os adereços que sobraram dos blocos de carnaval

Público em Curitiba é de 4.000 pessoas, segundo a PM

Cerca de 4.000 pessoas participaram da manifestação em favor da Lava Jato e contra a corrupção em Curitiba, segundo a Polícia Militar.

Nos carros de som, além dos protestos pelo fim do foro privilegiado e contra o Congresso por tentativas de "abafar" a Operação Lava Jato, os manifestantes pediam "Lula na cadeia", "fora, comunistas" e prometiam uma "onda verde e amarela" no dia do depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro. (ESTELITA HASS CARAZZAI)

Estelita Hass Carazzai/Folhapress
Em Curitiba, o grupo Mais Brasil eu Acredito levou um bolo em alusão ao aniversário de três anos da Lava Jato

Líder do Vem pra Rua defende voto distrital para 2018

O líder do movimento Vem pra Rua, Rogerio Chequer, defendeu a adoção do voto distrital ao invés dá lista fechada já para as eleições de 2018.

Segundo ele, o sistema de voto por distritos é a melhor opção para fortalecer a democracia. Segundo ele, caso os parlamentares tenham interesse sera possível aprovar o voto distrital ainda neste primeiro semestre para já valer na eleição do próximo ano, (FÁBIO PONTES)