Strokes faz show recheado de hits antigos no encerramento do Lolla
Conhecido por sua pegada roqueira, o festival Lollapalooza chega à sexta edição brasileira neste sábado (25) e no domingo (26), no autódromo de Interlagos, com um line-up peculiar.
Fora uma ou outra grande atração, como os headliners Metallica e The Strokes, a programação é dominada por artistas da cena eletrônica ou que são influenciados por ela. The Weeknd e The Chainsmokers são só alguns exemplos dessa nova cara do festival.
Confira em tempo real a cobertura da "Ilustrada".
acompanhe
Cage The Elephant se encaminha para as canções finais e toca "Come a Little Closer", do disco "Melophobia", lançado em 2013. A música foi escrita a partir da paisagem de uma favela que avistaram do hotel em que ficaram durante o Lollapalooza 2012. (DAIGO OLIVA)
BOB MOSES
Duração real: 1 hora
Poderia ter durado: 40min
Número de músicas: 10
Look da banda: Hipster. Camisões pretos, óculos escuros, chapéus de abas longas e calças rasgadas.
Lição: "Na dúvida, chame um baterista".
Resumo: E se o Silverchair resolvesse virar uma banda disco? O duo canadense é conhecido pelo seu housepop eletrônico, mas no Palco Axe optou por uma formação mais orgânica com bateria e guitarra. Como o vocalista Tom Howie não é um exímio guitarrista, o baterista roubou a cena. Em "Tearing Me Up", o duo tentou improvisar e o tecladista Jimmy Vallence tentou arrancar maluquices do seu synth Prophet, mas a impressão geral é de uma banda que se encaixaria perfeitamente num episódio de "The O.C." (ALEX KIDD)Cage The Elephant toca agora "Cold Cold Cold", hit do último álbum. É impressionante tanto como a banda é conhecida pelo público do Lolla quanto a energia do vocalista, que não baixou o pique nem na canção "Too Late to Say Goodbye" –a que poderia ser considerada mais próxima de uma música calma do quinteto. E Matt Schultz vai de novo para cima do público pela terceira vez em cinco músicas. (DAIGO OLIVA)
Victoria Azevedo/Folhapress Juventude: As amigas Liz Luft, 14, e Nicole Salles, 15, vêm a seu segundo e primeiro Lollapalooza, respectivamente. "Queremos ver Criolo e Vintage Culture hoje" (VICTORIA AZEVEDO)
Victoria Azevedo/Folhapress As amigasde São Paulo Roberta Ribeiro,21, e Raphaella Rosa, 20, não planejaram vir com roupas combinadas. "Eu me sinto bem largada", diz Raphaela. "Eu penso no conforto", completa Roberta Victoria Azevedo/Folhapress O casal Danilo Chaves, 26, e Gabriel Prata, 29, veio de BH para o Lollapalooza (eles já vieram em todas as edições). Público do Cage The Elephant bate palmas junto à banda, canta todas as letras. Audiência toda entregue ao quinteto de Kentucky. E lá vai o vocalista para os braços da plateia mais uma vez. (DAIGO OLIVA)
Agora é a vez do vocalista do Cage The Elephant se jogar no público. Banda toca "In One Ear" e o público acompanha cada trecho das letras do grupo. Populismo em alta no Lolla. (DAIGO OLIVA)
Victoria Azevedo/Folhapress "Acho que eu sou a pessoa mais velha daqui", diz Fernando Correa, 80, de Porto Alegre. É o quarto ano consecutivo que ele vem ao Lollapalooza acompanhado de seu filho de 21 anos. "Curto tudo. Agora vou ver Cage the Elephant", diz, com um charuto na mão e distribuindo sorrisos pra todo mundo. (VICTORIA AZEVEDO)
Às 16h30, com cinco minutos de atraso, o quinteto americano Cage The Elephant começou a se apresentar no palco Skol do Lollapalooza com a faixa "Cry Baby", do quarto e último álbum da banda, "Tell Me I'm Pretty" (2015). O grupo liderado pelo vocalista Matt Shultz toca pela terceira vez no Lolla brasileiro: apresentou-se em 2012, 2014 e agora em 2017. (DAIGO OLIVA)