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Senado aprova em 2º turno a PEC do Teto, que limita gastos do governo
Proposta limita, por 20 anos, as despesas do governo à inflação oficial dos 12 meses anteriores
O Senado aprovou nesta terça (13), em segundo turno de votação, a PEC 55. A Proposta de Emenda à Constituição, chamada PEC do Teto, congela gastos federais pelos próximos 20 anos restringindo as despesas à inflação do ano anterior. Entenda mais aqui.
A proposta, prioridade do governo Michel Temer no Legislativo em 2016, será promulgada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) nesta quinta-feira (15). O texto recebeu 53 votos a favor e 16 contra. No primeiro turno, realizado em 29 de novembro, foram computados 61 votos favoráveis e 14 contrários. Por se tratar de PEC, a proposta precisava ser avalizada por, pelo menos, 49 dos 81 senadores (três quintos do total).
Pesquisa Datafolha aponta que 60% dos brasileiros se dizem contrários à aprovação da emenda.
Houve protestos nesta manhã em Estados como São Paulo, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Em Brasília, manifestantes e policiais entraram em confronto após a medida ser aprovada pelo Senado. Na capital paulista, manifestantes tentaram invadir o prédio da Fiesp, na avenida Paulista.
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Segundo a PM, foram duas jovens detidas em São Paulo, uma por suposta depredação e outra por suposto desacato à autoridade. Uma delas é menor de idade.
Ambas serão levadas para o 78º DP, na região do Jardins.
Na avenida Paulista, em São Paulo, manifestantes entraram em confronto com a polícia logo após a jovem detida ser levada pela PM.
A Tropa de Choque lançou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
O protesto se dispersava quando alguns manifestantes começaram a colocar fogo em sacos de lixo na avenida Paulista.
A tropa de choque da Polícia Militar seguiu os manifestantes, e chegou a soltar uma bomba, mas não houve confronto direto. Uma manifestante, porém, foi detida.
Outros manifestantes protestam contra a detenção da jovem com gritos de "Fora, Temer".
Fernanda Perrin/Folhapress Policiais prendem uma menina entre os manifestantes na avenida Paulista Manifestantes que se concentravam em frente à sede da Fiesp, na avenida Paulista, em São Paulo, caminham para descer a avenida Brigadeiro Luis Antônio, sentido centro.
No caminho, ateiam fogo em sacos de lixo. A Tropa de Choque segue os manifestantes e lança bomba de efeito moral.
Fernanda Perrin/Folhapress Tropa de Choque segue manifestantes que caminham para a avenida Brigadeiro Luis Antônio, em SP Fernanda Perrin/Folhapress Cordão de policiais isola local na avenida Paulista próximo à sede da Fiesp Em Brasília, manifestantes depredaram prédios que abrigam apartamentos de deputados
Manifestantes depredaram nesta terça-feira (13) equipamentos da entrada de prédios que abrigam apartamentos funcionais de deputados federais, na região central de Brasília.
De acordo com a assessoria de imprensa da presidência da Câmara, foram quebrados vasos de plantas e câmeras de segurança no bloco G da quadra de número 302, na Asa Norte. Manifestantes também soltaram rojões na região.
Deputados pediram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aumento da segurança. Segundo a assessoria do deputado, foi enviado à região um destacamento da Polícia Legislativa.
Não havia até a noite informações sobre eventuais presos e feridos.
Nesta terça manifestantes e policiais entraram em confronto em Brasília. O ato era contra a votação da proposta de congelamento dos gastos do governo federal.
Segundo a PM, há outro protesto começando na avenida Paulista, na região da praça do Ciclista.
Nas proximidades do metrô brigadeiro, parte dos manifestantes segue sentada em uma das faixas da avenida. Um cordão de policiais isola o local.
Fernanda Perrin/Folhapress Manifestantes sentados na avenida Paulista, em São Paulo Eduardo Anizelli/Folhapress Alguns manifestantes atacaram o prédio da Fiesp, na av. Paulista, em São Paulo Em São Paulo, manifestantes atacam sede da Fiesp
Em São Paulo, o protesto, convocado pela Frente Brasil Popular e Frente do Povo Sem Medo, saiu da praça do ciclista por volta das 19h. Às 20h, quando passava em frente à sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), alguns manifestantes atacaram o local.
Segundo manifestantes, não houve confronto com a polícia, e o ato se dispersou na altura da avenida Brigadeiro Luís Antônio.
"Os manifestantes estão revoltados com a Fiesp, que apoia todas as medidas golpistas do governo Temer", diz o estudante Matheus Marin, 18, em referência às propostas de reforma da Previdência e do congelamento de gastos públicos por 20 anos –esta última aprovada nesta terça (13) no Senado.
Em São Paulo, a manifestação já dispersou, mas uma barreira da CET na avenida Paulista, sentido Paraíso, próxima à av. Brigadeiro Luís Antônio, impede a passagem de carros.
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Atualizado em 27/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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