Doria endossa candidatura de Alckmin à Presidência em 2018


Aposta do governador Geraldo Alckmin (PSDB), João Doria foi eleito prefeito de São Paulo neste domingo (2). Com 100% das urnas apuradas, Doria tinha 53,29% dos votos válidos, contra 16,70% de Fernando Haddad (PT), que tentava a reeleição.

O tucano venceu em quase todas as regiões. Marta Suplicy (PMDB), em quarto com 10,14% dos votos, foi a mais votada no extremo sul. Celso Russomanno (PRB) teve 13,64% e Luiza Erudina (PSOL), 3,18%. Veja como a foi a votação na capital paulista.

Doria agradeceu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro José Serra, o senador Aloysio Nunes e o tucano José Aníbal, tucanos que não apoiaram sua candidatura.

No Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL) vai disputar o segundo turno com Marcelo Crivella (PRB). Pedro Paulo (PMDB), candidato do prefeito Eduardo Paes, ficou de fora.

O prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), quase venceu no primeiro turno; com 49,34% dos votos, vai disputar contra o antigo aliado, o ex-prefeito João Paulo (PT).

Em Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior (PSDB) disputará 2º turno com Sebastião Melo (PMDB).

Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD) disputam a prefeitura de Curitiba no segundo turno.

Em Goiânia, o peemedebista Iris Rezende vai disputar a prefeitura no segundo turno contra Vanderlan Cardoso, do PSB.

São Luís: após ataques a ônibus e a centros de votação, capital maranhense terá segundo turno entre o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior, (PDT) e o deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

Natal, com Carlos Eduardo (PDT), João Pessoa, com Luciano Cartaxo (PSD), e Salvador, com ACM Neto (DEM) tiveram vitórias no primeiro turno.

Rio Branco (AC): o PT conseguiu vencer no primeiro turno, com 54,78% de votos para Marcus Alexandre.

Confira como foram as eleições deste domingo:

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  • Atualizando
  • 2/10

    Resultado mostra que 'prévia não divide, prévia escolhe', diz Geraldo Alckmin

    "Essa eleição mostrou a importância das prévias, prévia não divide, prévia escolhe", discursa o governador Geraldo Alckmin, com a ajuda de quem João Doria venceu as prévias do partido.

    O discurso é uma resposta ao racha no PSDB —alguns militantes acusam Alckmin e Doria de usar a máquina do Estado para turbinar a campanha.

    Antes dos discursos de Bruno Covas, do governador Geraldo Alckmin e de João Doria, os militantes entoaram o grito "a nossa bandeira jamais será vermelha" e tocaram o hino nacional.

  • 2/10

    'Príncipe do Gueto', cantor Igor Kannário é eleito vereador em Salvador

    Depois ser detido por duas vezes por porte de drogas no ano passado, o cantor de pagode Igor Kannário foi eleito vereador em Salvador com 11,2 mil votos.

    Autointitulado "príncipe do gueto", o cantor faz um estilo de pagode chamado "groove arrastado" e fez sucesso com a música "tudo nosso, nada deles", hit do Carnaval de 2015 elogiado por Caetano Veloso.

    Para chegar a Câmara, Kannário viveu uma trajetória de redenção em Salvador que contou com o apoio do prefeito ACM Neto.

    Rejeitado pelos principais blocos de Carnaval em Salvador, Kannário foi contratado pela prefeitura para tocar num desfile aberto ao público. Na época, o prefeito afirmou que estava "dando uma oportunidade" ao cantor.

    Igor Kannário tem uma carreira controversa e marcada por polêmicas. Seus shows costumavam ser marcados por episódios de violência, com brigas entre gangues e até tiroteios.

    Detido por porte de drogas, o cantor e agora vereador nega relação com o tráfico, mas admite ser usuário de maconha.

    Suas músicas também são polêmicas. Na "tudo nosso, nada deles", Kannário diz ser "barril dobrado". Na linguagem popular da Bahia, "barril" quer dizer "problema".

    Divulgação
    Cantor Igor Kannário é eleito vereador em Salvador
    Cantor Igor Kannário é eleito vereador em Salvador
  • 2/10
    Joel Silva/Folhapress
    Celso Russomanno durante coletiva depois de perder eleiçao. Foto Joel Silva
    Em coletiva após resultado das eleições, Celso Russomanno (PRB) diz que tempo de TV o prejudicou
  • 2/10

    Doria agradece Mário Covas e endossa possível candidatura de Alckmin à Presidência

    Em discurso, João Doria (PSDB) agradece a Franco Montoro (1916-1999), fundador do partido, que ele diz ser o responsável por levar o seu pai à política, e ao ex-governador de São Paulo Mário Covas, também já morto.

    "Essa é uma noite de agradecimentos", disse Doria, pedindo ajuda para não esquecer de citar alguém.

    "Não posso deixar de agradecer a Mário Covas, que acreditou na juventude, como eu também vou acreditar nos jovens. Lá de cima ele está com aquela ternura que sempre teve, feliz com a eleição de seu neto [o deputado federal] Bruno [Covas] como vice-prefeito de São Paulo", disse.

    O tucano também agradeceu ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao ministro José Serra, ao senador Aloysio Nunes e ao tucano José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela.

    No momento em que falou de Serra, alguns militantes o vaiaram. Doria também citou o ex-governador Alberto Goldman. Os cumprimentos são um aceno a tucanos que não apoiaram sua candidatura.

    Quando Doria cumprimenta o governador Geraldo Alckmin, os militantes começam a gritar "Brasil, pra frente, Geraldo presidente!"

    "Se [Alckmin] for candidato à Presidência da República, terá o apoio da população brasileira", disse Doria.

    "Portanto, vamos às prévias sim", concluiu, referindo-se à eventuais prévias tucanas para a eleição presidencial de 2018.

    TELEFONEMAS

    Doria disse ter recebido telefonemas da senadora Marta Suplicy (PMDB), do deputado Celso Russomanno (PRB) e do prefeito Fernando Haddad (PT).

    O prefeito eleito também cumprimentou outros dois oponentes, a deputada Luiza Erundina (PSOL) e o Major Olímpio (SD) e disse que não foi fácil derrotar esses candidatos.

  • 2/10

    'Será um governo de desgaste para o Doria', diz vice de Erundina

    Abatido, o deputado federal Ivan Valente (PSOL) chega à fundação Lauro Campos, onde se reúnem seus correligionários. "Um desastre", avaliou ele ao cumprimentar as pessoas.

    "O voto útil acabou não se mostrando viável", afirma Ivan Valente. Segundo ele, o governo de João Doria será de "desgaste". "Não quero fazer uma analogia imediata com Celso Pitta, mas dado o momento do país, a crise econômica, acho que será um governo de desgaste para o Doria", diz.

    O deputado avaliou positivamente os resultados do partido no legislativo. Em São Paulo, o PSOL elegeu dois vereadores —em 2012, emplacaram apenas um candidato. "Havia a possibilidade de elegermos três ou até quatro, mas a campanha foi muito curta, com nomes que ainda precisavam ser trabalhados."

    A candidata Luiza Erundina, que fez cerca de 3% dos votos, assistiu à apuração em sua casa e não falou à imprensa.

  • 2/10

    Desejo de Russomanno de concorrer ao governo estadual vai contra acordo feito com PRB

    ANÁLISE - RENATA AGOSTINI

    A derrota de Celso Russomanno não foi exatamente uma surpresa para seu partido. A sinalização de que deseja se candidatar a governador em 2018, sim.

    Integrantes do PRB há tempos confidenciavam que viam mais chances de sucesso da sigla no Rio, com Marcelo Crivella, do que em São Paulo. E não vinham problema nisso: o acerto era que, se não levasse a Prefeitura, seria mais uma vez o puxador de votos do partido na Câmara dos Deputados.

  • 2/10

    Candidato mais votado a vereador em São Paulo, Suplicy admite impacto da Lava Jato na campanha

    "Certamente houve um efeito sobre o PT que já havia acontecido em 2014, quando a Dilma no Nordeste obteve 70% dos votos, mas aqui ela teve pouco mais de 30%", disse Eduardo Suplicy (PT), admitindo impacto da Operação Lava Jato desde então.

    "Naquele ano, eu tive uma votação expressiva, mas não fui reeleito", disse o petista eleito para a Câmara dos Vereadores. Ele afirma que, não fosse a operação, Fernando Haddad teria chances de chegar ao segundo turno para uma possível reeleição.

    O ex-senador é o candidato mais votado para vereador em São Paulo. Com 99,99% das urnas apuradas, o petista registrava 301,4 mil votos, ou 5,62% do total.

    Em segundo lugar, vem Milton Leite (DEM), com 107.957 votos, que segue para seu sexto mandato na Câmara. Em terceiro, vem Reginaldo Tripoli (PV), com 88.843 votos. Leia mais.

  • 2/10

    Prefeito por oito anos não se elege vereador em Salvador

    JOÃO PEDRO PITOMBO
    DE SALVADOR

    Prefeito de Salvador entre 2005 e 2012, João Henrique Carneiro (PR) não conseguiu eleger-se vereador na capital baiana neste domingo (2).

    O ex-prefeito teve 5.291 votos. Foi o mais votado da sua coligação, que não conseguiu eleger nenhum nome para a Câmara Municipal.

    Filho do ex-governador João Durval, João Henrique fez uma gestão mal avaliada na capital e teve quatro contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios.

    Em 2004, foi eleito no segundo turno com mais de 75% dos votos contra o ex-governador César Borges, na primeira grande derrota do grupo do senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007) desde 1992. Na época, teve o apoio do PT.

    Quatro anos depois, foi reeleito vitaminado pelo apoio de Geddel Vieira Lima (PMDB), que na época ocupava o cargo de ministro da Integração Nacional do governo Lula.

    Na época, bateu o petista Walter Pinheiro no segundo turno com o apoio do hoje prefeito ACM Neto.

    Enquanto esteve na prefeitura, elegeu a então mulher deputada estadual, um cunhado como deputado federal e ajudou o pai a eleger-se para o Senado em 2006.

  • 2/10

    São José dos Campos elege Felício Ramuth, do PSDB, como prefeito

    O empresário Felício Ramuth (PSDB) foi eleito, neste domingo (1º), o novo prefeito de São José dos Campos, com 62% dos votos válidos.

    Ele derrotou o petista Carlinhos Almeida, que tentava a reeleição e teve 22% dos votos válidos.

    O terceiro lugar foi Shakespeare (PRB), com 12%, seguido por Claude Moura (PV), com 2%; Toninho Ferreira (PSTU), com 1,2%; e Luiz Carlos (PEN), com 0,3%.

    Em um pleito disputado, a última pesquisa do Ibope, divulgada 25/9, ainda deixava em aberto a possibilidade de um segundo turno.

    De acordo com a previsão, Ramuth teria 45% dos votos totais, contra 26% do petista. Em terceiro lugar, vinha Shakespeare (PRB), com 14%.

  • 2/10

    Doria teve mais de 3 mi de votos; confira os números da eleição em SP

    Com 100% das urnas de São Paulo apuradas, Doria chega a mais de 3 milhões de votos. O tucano foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro turno. O atual prefeito, Fernando Haddad (PT), que ficou em segundo lugar, teve menos de 1 milhão de votos.

    Confira os números da eleição na capital paulista:

    João Doria (PSDB) - 3.085.187 votos (53,29% dos votos válidos)

    Fernando Haddad (PT) - 789.986 votos (16,70% dos votos válidos)

    Celso Russomanno (PRB) - 587.220 votos (13,64% dos votos válidos)

    Marta Suplicy (PMDB) - 587.220 votos (10,14% dos votos válidos)

    Luiza Erundina (PSOL) - 184.000 votos (3,18% dos votos válidos)

    Major Olimpio (SD) - 116.870 votos (2,02% dos votos válidos)

    Ricardo Young (Rede) - 25.993 votos (0,45% dos votos válidos)

    Levy Fidelix (PRTB) - 21.705 votos (0,37% dos votos válidos)

    João Bico (PSDC) - 6.006 votos (0,10% dos votos válidos)

    Altino (PSTU) - 4.715 votos (0,08% dos votos válidos)

    Henrique Áreas (PCO) - 1.019 votos (0,02% dos votos válidos)

    Os votos válidos excluem votos brancos e nulos.

    Ao todo, houve 367.489 votos brancos e 788.378 nulos. As abstenções somaram 1.940.745. Não é possível saber se todas as abstenções são de eleitores que optaram por não votar. Como a capital não tem recadastramento biométrico obrigatório, o número pode contemplar eleitores que não moram mais na cidade ou que já morreram.

  • Atualizando