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Senado realiza nesta terça sessão de pronúncia de Dilma; acompanhe
Após quase 17h de sessão, o Senado decidiu na madrugada desta quarta (10) tornar a presidente afastada, Dilma Rousseff, ré no processo de seu impeachment.
Foram 59 votos favoráveis e 21 contrários, sem nenhuma abstenção. Os trabalhos começaram às 9h44 da terça (9) e foram comandados pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.
Chamada de "juízo de pronúncia", essa foi a penúltima etapa do processo de impeachment contra Dilma.
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Encerramos por aqui a cobertura ao vivo da votação no Senado.
Foram quase 17h de sessão.
Os trabalhos começaram às 9h44 da terça (9) e foram comandados pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.
Com 59 votos favoráveis e 21 contrários, sem nenhuma abstenção, o Senado decidiu tornar a presidente afastada, Dilma Rousseff, ré no processo de seu impeachment.
A acusação tem 48h para apresentar um resumo da acusação, depois a defesa, igualmente, apresenta um resumo próprio, o contraditório. Por fim, haverá a última votação sobre o impeachment, que poderá ser a partir de 23 de agosto.
Lewandowski encerra a sessão
Com 59 favoráveis e 21 contrários, o texto referente à abertura de crédito suplementar sem a autorização do Congresso por meio de decreto, no valor de R$ 600 bilhões, está mantido no relatório
Começa a votação sobre edição de decreto de R$ 600 bilhões. Senadores vão decidir se a acusação será mantida ou retirada do texto do relator.
José Medeiros (PSD-MT) faz fala favorável ao texto do relator.
"Eles dizem que os decretos não tiveram impacto, mas não é isso que mostra a perícia".
Lewandowski comanda votação, e senadores controlam ânimos
Apesar de alguns momentos de bate-boca, os próprios congressistas admitiram que foram mais comedidos em suas intervenções por estarem diante de alguém que não é do convívio diário.
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) encaminha contra o texto
Na votação do primeiro destaque, que tratava sobre as pedaladas fiscais envolvendo o plano Safra, um senador que votou a favor do parecer, acabou votando contra a acusação no relatório.
Foi o senador Ivo Cassol (PP-RO). De acordo com a rádio Senado, ele afirmou que o plano Safra foi bom para os agricultores do país. "Não mudei de posição. Se teve um período que vivemos com fartura e juros baixos foi no plano Safra. Temos que valorizar. Por isso, votei favorável. Não é justo sacrificar a presidente Dilma com juro que ela praticou. Foi algo especial para a população. Não mudei de lado", explicou.
Ele disse à rádio que manterá sua posição no julgamento final, pelo impeachment de Dilma.