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Governo federal prevê rombo de R$ 170,5 bilhões no Orçamento em 2016
Veja os destaques da entrevista coletiva dos ministros da Fazenda e do Planejamento
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Os ministros encerraram a entrevista. Acompanhe o noticiário econômico na Folha.
O ministro fez um parênteses para destacar, ao falar de "novas metas", que se tratava de "metas de trabalho", ou seja, que não pretende divulgar novas metas para as contas públicas.
Pedro Ladeira/Folhapress Henrique Meirelles anuncia rombo de R$ 170 bilhões no Orçamento de 2016 O ministro destacou dois esforços diferentes. Um, comandado por Jucá, na aprovação da meta pelo Congresso. Ao mesmo tempo, o governo está trabalhando nas medidas que serão encaminhadas para resolver a situação econômica no prazo mais longo.
"Queremos ganhar tempo e divulgar novas metas de trabalho e novos objetivos o mais rapidamente possível."
Meirelles disse que seria precipitado fazer previsões para 2017 e adiante. "O importante, mais uma vez, é que o governo cumpra suas obrigações básicas, faça um controle rigoroso e, a partir daí, com uma base realista, possa ter segurança em suas análises."
Segundo o ministro da Fazenda, o governo decidiu anunciar uma situação real nesta sexta (20) e, a partir daí, anunciar medidas para reverter o crescimento da dívida pública.
Sobre o pagamento de atrasados, disse que o governo deve voltar "ao normal". "Se as contas estão contratadas e têm prazos a pagar, o normal é que os entes públicos cumpram sua responsabilidade."
Jucá afirmou que está debatendo com o Congresso a DRU [instrumento que dá mais flexibilidade ao governo para fazer ou cortar gastos] e que mudanças nessa área "virão oportunamente".
"O fato de não estar contemplada uma ou outra medida não quer dizer que não haverá foco nessas medidas, principalmente nas de redução de receita, que serão apresentadas a partir da semana seguinte", afirmou Meirelles.
"Também pode haver medidas de aumento de receita, mas hoje a meta é apresentar a meta, não medidas para reverter a situação do Brasil."
O ministro afirmou que o número apresentado agora não contempla a criação da CPMF, já que ela depende de aprovação no Congresso.
"Repetindo, aqui não estão sendo contempladas medidas que vão demandar aprovação do Legislativo", disse Meirelles, sobre a hipótese de que, com uma meta de deficit muito grande daria ao governo espaço para gastar mais.
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