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Manifestantes e PM entram em conflito após ato de estudantes

Estudantes de colégios estaduais fazem na tarde desta quarta-feira (9) um protesto na região da avenida Paulista, região central de São Paulo. Os alunos, que até esta quarta ocupam 126 escolas, pedem o cancelamento da reorganização de ciclos de ensino, projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Na última sexta (4), Alckmin anunciou a suspensão do plano. Com a suspensão, o tucano afirma que quer "aprofundar o diálogo". Os alunos, no entanto, pedem que o projeto seja definitivamente cancelado. Eles também pedem punição a policiais militares que agrediram estudantes em protestos nas últimas semanas

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  • 00h27  

    Encerramos agora a cobertura ao vivo dos protestos desta quarta-feira.

  • 23h42  

    A Polícia Civil informa que entre os nove detidos de uma só vez, estão cinco menores. Somando outro jovem que havia sido apreendido anteriormente, são dez os detidos ou apreendidos.

  • 23h26  

    A Polícia Militar confirma que nove pessoas foram detidas na rua Itacolomi, atrás do cemitério da Consolação, durante confronto de manifestantes e a PM. Mais cedo, um menor havia sido apreendido.

  • 23h20  

    As ruas no centro já estão vazias e sem confrontos. Mas há um rastro de depredação e destruição.

  • 23h17  

    A bióloga Vera Alice Pessoa, 60, estava de passagem na praça da República quando viu o confronto entre manifestantes e PM. Segundo ela, a polícia foi a primeira a jogar uma bomba de efeito moral nos estudantes, quando se aproximavam da secretaria de Educação. "Vi a polícia jogando bomba pra tudo quanto é lado para cima dos estudantes. Aí os estudantes jogaram um rojão. Estou pasma", diz. "Me escondi do lado da PM. Parece que você está vivendo uma guerra."

  • 23h09  

    O DJ Eugênio Lima, 47, conta que viu pelo menos seis policiais perseguindo e agredindo três jovens durante os confrontos desta noite. Ele estava dando uma aula no Teatro de Arena de São Paulo, na República, quando escutou a perseguição aos jovens. Segundo ele, um policial em uma moto prensou um menor contra a parede. O menor estava ensanguentado. Outros dois jovens correram para o interior do Teatro. Eles foram seguidos por seis policiais de moto que entraram no teatro e agrediram os jovens. Lima conta que os policiais entraram inclusive na bilheteria do teatro para perseguir os menores. "Foi uma barbárie. Os policiais invadiram um teatro público e agrediram jovens que estavam andando na rua", disse ele.

  • 22h45  

    Toda fachada do cemitério da Consolação está com pichações "ocupe minha escola" e "queime as igrejas"

  • 22h44  

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    Policiais são atingidos por fogos de artifício, diante da sede da secretaria estadual de Educação.

  • 22h31  

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    Veículo danificado por pessoas que participavam de um protesto no centro de São Paulo

  • 22h30  

    No confronto na Consolação com a São Luís, por volta das 21h20, manifestantes depredaram carros estacionados. No veículo de uma garçonete de um restaurante na região, um Polo, riscaram o que parece ser "PCC". "Comprei o carro há quatro meses e e estou pagando a 3ª prestação. Sou favorável ao protesto, até fazer barricadas e enfrentar a PM, mas não quando estragam patrimônio privado, ainda mais de quem trabalha", diz a garçonete Simone Aguiar de Souza, 25.

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