A Folha realiza nesta segunda-feira (31) o Fórum Tecnologia e Acesso à Saúde, sétimo seminário da série promovida pelo jornal para discutir temas do cotidiano brasileiro.
O seminário reúne 14 convidados para palestras e debates. Entre eles, representantes do poder público –como Jarbas Barbosa, presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), José Carlos de Souza Abrahão, presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e Lumena Furtado, secretária de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
Os temas principais são a ampliação do acesso à saúde e o uso de novas tecnologias; modelos de negócios para atender a 200 milhões de brasileiros; a importância do diagnóstico para a prevenção e tratamento e as principais inovações em saúde, pesquisas e novas tecnologias.
Os debates e palestras ocorrem no Tucarena (rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes), das 9h às 13h20.
Público no Fórum (Foto Cláudio Rabin/Folhapress)
"As pessoas precisam passar por um médico da família antes de seguir para um especialista. Caso contrário, os custos tornam o sistema inviável".
Questionado sobre os programas de saúde da família, Temporão, que foi ministro da Saúde entre 2007 e 2010, afirmou que todos deveriam ter o seu médico da família.
De acordo com Boscolo, é preciso pensar em parcerias público-privadas para alavancar a saúde no Brasil.
"Estamos um passo atrás de conseguir levar o acesso à saúde a regiões mais distantes e menos favorecidas."
Com o aumento do desemprego, afirma Boscolo, mais pessoas estão ficando sem planos de saúde.
Marcos Boscolo, sócio da empresa de auditoria e consultoria KPMG, diz que os executivos da área da saúde tem uma visão de que a mão de obra na área é insuficiente.
O ex-ministro defende uma reforma fiscal e tributária para financiar o SUS.
Temporão crítica o papel do Congresso brasileiro, que, segundo ele, "é incapaz de regular a propaganda obscena de cerveja e alimentos infantis".
Os EUA são uma referencia negativa pois grande parte da população sofre com a condição no país.