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Especialistas discutem como melhorar acesso à tecnologia na saúde; siga

A Folha realiza nesta segunda-feira (31) o Fórum Tecnologia e Acesso à Saúde, sétimo seminário da série promovida pelo jornal para discutir temas do cotidiano brasileiro.

O seminário reúne 14 convidados para palestras e debates. Entre eles, representantes do poder público –como Jarbas Barbosa, presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), José Carlos de Souza Abrahão, presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e Lumena Furtado, secretária de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.

Os temas principais são a ampliação do acesso à saúde e o uso de novas tecnologias; modelos de negócios para atender a 200 milhões de brasileiros; a importância do diagnóstico para a prevenção e tratamento e as principais inovações em saúde, pesquisas e novas tecnologias.

Os debates e palestras ocorrem no Tucarena (rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes), das 9h às 13h20.

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  • 12h49  

    Para Lottenberg, o médico está sendo desvalorizado. "[Os médicos] muitas vezes pedem exames além do necessário para ter uma renda maior."

  • 12h44  

    "É difícil responder à questão sobre o quanto vale uma vida, assim como não é possível responder quanto vale a justiça."

  • 12h44  

    Segundo Furquim, a judicialização da saúde é natural do sistema. "O difícil é equilibrar entre as duas pontas formadas pelo médico e pelo juiz."

  • 12h43  

    Começa a quarta mesa, com Antônio Jorge Gualter Krops, diretor institucional da Amil; Claudio Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein; Paulo Chapchap, diretor do programa de transplante de fígado e superintendente de estratégia corporativa do Hospital Sírio-Libanês e Paulo Furquim, professor sênior e coordenador do Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper.

  • 12h38  

    "Cada vez é menor a resistência dos médicos à necessidade de evidências empíricas para a incorporação da tecnologia", afirma Attalah, acrescentando que, atualmente, as principais revistas científicas fundamentam seus artigos em evidências, e o Brasil é o único país no mundo onde isso é lei.

  • 12h36  

    "É muito claro que a tecnologia tem que se pagar, deve ser um investimento que possamos pagar", diz Armando Lopes.

  • 12h34  

    Perdeu o início? Acompanhe um resumo aqui: O neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho abriu o Fórum de Tecnologia e Acesso à Saúde, na manhã desta segunda (31), defendendo o uso da tecnologia no serviço público. Diretor do Instituto Estadual do Cérebro, do Rio de Janeiro, Niemeyer Filho citou a criação de quatro hospitais e um centro de diagnóstico, que “mudaram o paradigma de eficiência no serviço público”. Na primeira mesa do dia, Jarbas Barbosa, diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), afirmou que o país precisa de um “ambiente regulatório que favoreça a inovação”. Também presente à mesa, o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão mostrou preocupação com o índice de obesidade na sociedade brasileira. "[O Congresso] É incapaz de regular a propaganda obscena de cerveja e alimentos infantis." O ex-ministro também cobrou uma reforma fiscal e tributária para financias o SUS (Sistema Único de Saúde). Marcos Boscolo, líder de healthcare da consultoria KPMG no Brasil, afirmou que a crise está atingindo o setor. “Com o aumento do desemprego, mais pessoas estão ficando sem planos de saúde.” Na segunda mesa do dia, Lumena Furtado, da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, criticou a “cultura de excesso de medicalização” no país. “Acesso de qualidade à saúde nem sempre significa mais medicamentos.” Para o diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), José Carlos de Souza Abrahão, "o desperdício de recursos é alto ainda." Representante do setor de saúde suplementar, Marcio Coriolano, que é presidente da FenaSaúde, criticou a lei segundo a qual os planos de saúde são obrigados a atender todas as doenças descritas na CID (Classificação Internacional de Doenças). “É quase impossível.” Para Lumena Furtado, "o perfil das doenças mudou, e os planos precisam acompanhar”.

  • 12h34  

    "Temos visto que o acesso a transplante no Brasil é muito exitoso, mas logo teremos um dilema tecnológico. Nos EUA, o número de transplantes diminuiu face ao número de implantes de ventrículos artificiais", afirma Poffo.

  • 12h31  

    "O sistema de saúde saiu na frente e condicionou a incorporação da tecnologia a evidências científicas. Podemos economizar em tudo, menos em avaliação tecnológica de qualidade", diz Atallah.

  • 12h29  

    "Quando você vai incorporar uma tecnologia, tem que ver qual a população que vai ser beneficiada e se os instrumentos necessários estão disponíveis. Por isso a regulamentação da Anvisa é fundamental".

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