As manifestações convocadas para esta quinta-feira (20) por movimentos sociais que se opõem ao impeachment de Dilma Rousseff defenderam a presidente, mas atacaram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Em São Paulo, os manifestantes, que se reuniram no largo da Batata (região oeste), vão até o Masp, na av. Paulista. Os protestos ocorreram nas capitais de 24 Estados, além do Distrito Federal. Apenas Rio Branco (AC) e Macapá (AP) não tiveram atos.
Já era previsto que as mobilizações criticassem medidas tomadas como o ajuste fiscal e a Agenda Brasil, pacote de medidas propostas pelo PMDB do Senado.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) estão à frente das manifestações, mas foram às ruas com pautas diferentes.
Ligadas historicamente ao PT, CUT e UNE protestam contra os pedidos de impeachment de Dilma. Para o MTST, a prioridade é criticar o ajuste fiscal e a Agenda Brasil.
Em várias cidades os manifestantes pediam, ao mesmo tempo, a saída do ministro da Fazenda e do presidente da Câmara: "Fora já, fora daqui, Eduardo Cunha, leva o Levy", era um dos gritos de ordem.
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SÃO PAULO (SP) - Boulos diz que a dimensao do ato surpreendeu. Estima que o protesto reuniu 100 mil participantes e fala que não foi uma defesa do governo. PT só discursou no final, diz.
Ele ainda alertou que, se o [programa] Minha Casa, Minha Vida não sair no dia 10 de setembro, "o bicho vai pegar". "Esse país vai ficar cheio de manifestações", promete.
SÃO PAULO - O ato na avenida Paulista é encerrado.
SÃO PAULO - Boulos volta a falar em frente ao MASP, na avenida Paulita. Ele prega "tomar as ruas contra a direita e [contra] o ajuste fiscal".
"Grito de ordem que expressa nossos dois objetivos nesse ato: fora já fora já daqui o Eduardo Cunha junto com [Joaquim] Levy", diz Boulos no seu discurso de encerramento do ato.
SÃO PAULO - Muitos manifestantes já se dispersam. Carros de som vão até o Masp. Chove fraco.
SÃO PAULO - Depois da fala do presidente estadual do PT, Guilherme Boulos, da coordenação do MTST, diz que a manifestação é "contra o ajuste fiscal" e puxa coro contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
SÃO PAULO - Emidio de Souza, presidente estadual do PT: "Direita pode ciscar como sempre ciscou, mas se tentarem golpe terá resistência. Se quiserem chegar à Presidência vão ter de esperar 2018 [ano de eleições presidenciais]."
"Não é com passeata na av. Paulista carregada de ódio que vão mudar resultado das urnas."
SÃO PAULO - Manifestantes deixam a Paulista pelas adjacentes, principalmente Peixoto Gomide em direção ao Centro. Alguns vão embora pela r. Augusta.
SÃO PAULO - Ato se encontra totalmente na av. Paulista no momento.
SÃO PAULO - Parte de trás da manifestação deixa a esquina entre a av. Rebouças com a r. Oscar Freire.
SÃO PAULO - Av. Paulista é interditada entre sua esquina com a r. da Consolação até a com a al. Casa Branca.