A aprovação ou não ao nome de Edson Fachin como novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) será eminentemente política. O advogado tem todas as credenciais para o cargo, mas está envolto em uma disputa de interesses políticos entre a presidente Dilma Rousseff e o Congresso.
A opinião é do professor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, Rubens Glezer, e do repórter especial e especialista na cobertura do Poder Judiciário da Folha, Frederico Vasconcelos.
Eles participaram de uma mesa na "TV Folha" durante a sabatina de Fachin na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta terça (12). O candidato precisa da aprovação da maioria dos 27 membros da comissão e, depois, do voto de pelo menos 41 dos 81 senadores para ser confirmado como novo ministro do Supremo.
Fachin foi indicado pela presidente Dilma para o cargo em substituição ao ex-ministro Joaquim Barbosa.
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