Os deputados e senadores elegeram os peemedebistas Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros neste domingo (1º) para ocupar a presidência da Câmara e do Senado. A eleição de Cunha já no primeiro turno representa uma derrota histórica do Palácio do Planalto, que vê a Câmara parar na mão de aliado incômodo. O PT havia tentado emplacar o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Também disputaram Júlio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ). No senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) se reelegeu após disputa com um colega do próprio partido: derrotou Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) por 49 votos contra 31. Ambos os mandatos duram dois anos.
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A partir de agora, acompanhe a votação que irá definir quem comandará a Câmara dos Deputados em 2015 e 2016.
Também serão escolhidos os outros dez cargos da cúpula da Câmara, como o de 1º secretário, deputado que comanda o dia a dia da execução do orçamento da Casa, da ordem de R$ 5,1 bilhões.
Após a posse dos novos cargos, que ocorreu nesta manhã, os novos deputados federais começaram as negociações com as bancadas partidárias para a definição de lideranças e formação de blocos.
Esses blocos vão servir de base para a composição da Mesa Diretora da Câmara e das comissões técnicas da Casa.
O candidato do partido, Eduardo Cunha (RJ), obteve o apoio de 14 legendas - PMDB, PP, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PEN, PRTB, PSDC,PRP,PMN E PTN -, totalizando 218 dos 513 deputados.
O principal adversário do peemedebista e candidato do PT, Arlindo Chinaglia (SP), ficou sem alinhamento com o PDT, como era esperado.
Os pedetistas não conseguiram recolher as assinaturas necessárias para confirmar a aliança com o petista até o prazo estabelecido pelo comando da Casa.
Chinaglia teve apoio do PSD, PR, PROS e PCdoB, somando 160 deputados.
Grupo faz selfie durante cerimônia de posse dos deputados eleitos para ocupar as 513 cadeiras da Câmara (foto: Sergio Lima/Folhapress)