Paulo Roberto fica calado na CPI mista da Petrobras
Composta por deputados e senadores, a CPI mista da Petrobras decidiu que a audiência com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa será aberta. A comissão investiga denúncias de corrupção envolvendo a estatal.
Ao chegar à sala da CPI, acompanhado de seu advogado, Paulo Roberto pediu que a sessão seja aberta, mas disse que não vai responder aos questionamentos dos congressistas, por ter direito a não se incriminar e também porque as revelações poderão afetar seu acordo de delação premiada com o Ministério Público.“Me reservo o direito de ficar calado. Pode ser a sessão aberta, mas eu me reservo o direito de ficar calado”, afirmou.
Escoltado por policiais federais, o ex-diretor da Petrobras chegou no início da tarde desta quarta-feira (17) ao Congresso. Congressistas do governo e da oposição travaram uma batalha na CPI antes da chegada de Paulo Roberto sobre o formato do depoimento. Aliados da presidente Dilma Rousseff defendiam que a sessão seja aberta, enquanto a oposição sustenta que Paulo Roberto seja ouvido de forma sigilosa para que ele possa revelar o esquema de corrupção na estatal.