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Debate da CNBB com candidatos à Presidência em Aparecida (SP)

Oito candidatos à Presidência participaram do debate da TV Aparecida organizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil): Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Jorge (PV), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC).

O mediador foi o jornalista e apresentador Rodolpho Gamberini. Serão cinco blocos. No primeiro, todos respondem a uma única pergunta, após abertura feita pelo cardeal arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno; no segundo bloco, as perguntas serão feitas por oito bispos; no terceiro, por jornalistas; no quarto, os candidatos fazem perguntas entre si; no quinto, eles fazem as considerações finais.

ABAIXO, CONFIRA AS PRINCIPAIS FALAS DE DILMA, AÉCIO E MARINA

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  • 21h03  

    Pesquisa Ibope divulgada agora mostra que Dilma lidera o primeiro turno com 36% das intenções de voto (ante 39%), Marina alcança 30% (ante 31%) e Aécio 19% (ante 15%). No segundo turno, , há empate técnico: 43% para a candidata do PSB contra 40% para a petista.

  • 21h06  

    Sobre a pesquisa, o candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves, diz: "É uma demonstração clara de que chegou a hora da razão. Os eleitores começaram a prestar mais atenção às propostas dos candidatos e ver quem tem melhores ideias para o Brasil, sem improviso. Tenho convicção de que estarei no segundo turno e vencerei a eleição. Não vamos usar a emoção para empurrar a onda da razão"

  • 21h09  

    Aécio e Alexandre Padilha (PT), que concorre ao governo de São Paulo, encontraram-se na entrada do debate da CNBB. "Presidente", disse Padilha. "Governador", respondeu o tucano. "Somos brasileiros, somos civilizados", completou Aécio ao abraçar o petista.

  • 21h12  

    O coordenador da campanha de Marina, Walter Feldman, diz que não pode deixar o PT fazer o que bem quer e atacar Marina.

  • 21h28  

    A falta de organização na entrada da imprensa no local onde ocorrerá o debate gerou um empurra-empurra entre jornalistas, cinegrafistas e seguranças.

  • 21h31  

    Após uma breve permanência no auditório, a organização pediu que jornalistas e fotógrafos deixassem o local; eles devem acompanhar o debate em outro ambiente.

  • 21h34  

    O presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno, saúda a todos os presentes e telespectadores do debate

  • 21h35  

    No primeiro, todos respondem a uma única pergunta, após abertura feita pelo cardeal arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno. A resposta é feita em ordem previamente definida.

  • 21h38  

    Pergunta da presidência da CNBB: Conhecem o projeto de reforma política encampado pela CNBB. Que opinião tem dos pontos: impedir financiamento de campanha por empresas privadas, eleições em dois turnos, maior participação das mulheres e regulamentação do artigo 14 da Constituição [sobre voto universal e secreto]?

  • 21h39  

    Eymael candidato do PSDC à Presidência Para responder, quero fazer uma breve história da democracia cristã e da minha história. Nasci em Porto Alegre e comecei a trabalhar com 14 anos de idade. Estudei em escola pública e depois recebi uma bolsa de estudos. Me formei em filosofia e direito. Sou de família católica e cresci e me desenvolvi nos quadros da Igreja. Foi através da JOC, que conheci as doutrinas sociais da Igreja, onde Leão 13 fala do trabalho. Foi lá que que me filiei à democracia-cristã, junto com o companheiro Franco Montoro. Vim para São Paulo, fui deputado constituinte...

  • 21h41  

    Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência Boa noite aos candidatos e candidatas, meus cumprimentos à CNBB. Estou imensamente feliz de estar aqui mais uma vez na casa de Nossa Senhora de Aparecida. A minha proposta de governo, que tenho debatido intensamente, nós debatemos uma reforma política que enxugue o quadro partidário, instaure o voto distrital misto e ponha um fim à reeleição, assegurando maior isonomia nas eleições.

  • 21h43  

    Marina Silva candidata do PSB à Presidência Quero parabenizar a CNBB pela iniciativa. Outra oportunidade para os brasileiros conhecerem as propostas dos candidatos. Apresentamos um programa de governo que faz questão de tratar do tema da reforma política. Com uma proposta capaz de atualizar o processo político do Brasil, que aproxime os representantes. Hoje há uma forte impressão que os políticos não representam o povo. Daí a necessidade de uma reforma política, com uma melhoria das instituições políticas. Defendemos o financiamento público de campanha. Vamos considerar o conjunto dessas propostas para fazer um debate a altura do processo político da sociedade brasileira. As instituições políticas que se perderam pela lógica da política, e da oposição que faz oposição pela oposição.

  • 21h46  

    Dilma candidata à reeleição do PT à Presidência Queria cumprimentar os candidatos e candidatas e a CNBB. Tenho certeza de que precisamos de uma profunda reforma política por meio de um plebiscito. Concordo com o fim do financiamento por empresas, quero o financiamento público de campanhas e o fim das coligações proporcionais. Acredito que essa reforma política tem de renovar e transformar os partidos políticos existentes. Não existe democracia sem partidos, mas precisamos submetê-los ao voto popular, como é feito. Quando os partidos não existem, poderosos mandam por trás das cenas.

  • 21h47  

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    Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB) e Dilma (PT) no debate da CNBB. (Crédito: Fabio Braga/Folhapress)

  • 21h47  

    Eduardo Jorge candidato do PV à Presidência Dom Raymundo Damasceno, muito obrigado pelo convite, domingo foi aniversário de 93 anos de Dom Paulo Evaristo Arns. Eu vi e recebi das mãos do Dom Raymundo o seu texto e concordo. Não só o financiamento por empresas. Já estou praticando isso. O G3 concorda mas continua recebendo financiamento de empresas. Não concordamos com o voto distrital misto, como no modelo alemão. Não concordo mas já mandei a resposta ao Dom Raymundo com as propostas do PV. Entre elas, temos as propostas do Voto facultativo, a proposta do Parlamentarismo, o PSDB parece que esqueceu disso. Vamos começar a quebrar pela base a história de políticos de carreira.

  • 21h50  

    Luciana Genro candidata do PSOL à Presidência Boa noite e muito obrigada pela oportunidade de estar aqui. Pra mim é uma grande honra suceder Plínio de Arruda Sampaio, representando o PSOL neste debate. Plínio era um católico devoto. Não só o PSOL concorda como foi parceiro da elaboração dessa proposta de reforma política da CNBB e de outras entidades. Nós entendemos que o financiamento de campanha de empresas causam relações perigosas que estamos vendo se reproduzirem agora na Petrobras, envolvendo grandes empreiteiras e partidos. O PSOL proíbe em seu estatudo as doações de bancos. É preciso uma mudança profunda e radical a esta forma de fazer política.

  • 21h52  

    Pastor Everaldo candidato do PSC à Presidência Boa noite candidatos. Quero parabenizar e agradecer à CNBB e associados por promover mais um debate para que a população conheça as propostas. O PSC que tem como presidente um católico, tem proposta de reforma política clara. Já apresentamos em 2011 o fim do voto obrigatório, somos a favor do voto facultativo. Somos 100% favoráveis ao fim das coligações proporcionais. Somos a favor do fim da compra do tempo de TV. Cada partido tem seu tempo, e quem se associa com ele, se associa pelo programa e não para agregar tempo de campanha. Não podemos por mais carga sobre o cidadão brasileiro que está cansado de tantos impostos.

  • 21h54  

    FOLHA COMENTA reforma política Os programas eleitorais entregues ao TSE dos três primeiros colocados nas pesquisas (Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves) falam em reforma política, mas não defendem abertamente o financiamento público das campanhas, como todos defenderam agora no debate da CNBB, na cidade de Aparecida (SP)

  • 21h55  

    Levy Fidelix candidato do PRTB à Presidência Saúdo aqui os nossos bispos aqui presentes, correligionários, candidatos e amigos. Venho pregando que a reforma política é essencial para que a democracia seja plena. Nós somos contra a obrigatorioedade do voto, que pode ser comprado, e faz com que eleitores sejam cooptados pelas feras dos grandes candidatos. As doações também são problemáticas, pois são um investimento das empresas e só são feitas para partidos que têm chances de ganhar. Senhores, a minha pretenção aqui é falar a divisão do tempo de rádio e TV. Chega a ser criminoso com partidos pequenos, não nos dar visibilidade para apresentar as nossas ideias.

  • 21h59  

    No segundo bloco, as perguntas serão feitas por oito bispos, que terão 30 segundos, com 1 min e 30 segundos para a resposta

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