Um grupo de sem-teto e policiais militares entraram em confronto na manhã desta terça-feira durante uma reintegração de posse no centro de São Paulo.
Por volta das 10h, um ônibus foi incendiado próximo ao Theatro Municipal, que fica a poucos metros do prédio invadido.
Manifestantes usando máscaras participaram da ação de queimar o coletivo e tentam arrombar lojas para fazer saques. A rua Xavier de Toledo está totalmente bloqueada assim como o viaduto do Chá.
O trânsito no centro da cidade está completamente travado e virou um verdadeiro campo de guerra entre sem-teto e PMs. Policiais lançam bombas de efeito moral próximo ao coletivo para espantar os manifestantes.
Por conta do confronto, boa parte do comércio na região central da cidade fechou as portas nesta manhã.
O comandante Glauco Silva de Carvalho, da PM, diz que não houve excessos por parte da PM e que os policiais apenas revidaram após serem atacados. Segundo o comandante, dois PMs ficaram feridos e uma sem-teto grávida foi encaminhada a um hospital da região. O comandante disse ainda que pessoas aproveitaram a reintegração e se "aproveitaram do momento e se agruparam para atacar a PM".
Ele não soube especificar se os manifestantes que incendiaram o ônibus são ou não sem-teto.
O comandante disse ainda que a PM ficou duas horas tentando negociar com os sem-teto, mas que houve resistência.
Muitas pessoas curiosas acompanham a ação dos vândalos e a movimentação da polícia
A Tropa de Choque está na rua Barão de Itapetininga
Comércio na região central está todo fechado; há muita correria e curiosos nas ruas
reintegração.
Cerca de 70 pessoas que estavam no prédio foram encaminhadas ao 3º DP
De acordo com a CET, as ruas Cel. Xavier de Toledo com a avenida São Luis, viaduto do Chá com a rua Líbero Badaró e a avenida Rio Branco com a rua Aurora
FLM diz que o batalhão que fez a reintegração de posse já chegou com intenção de entrar em confronto com os moradores
FLM diz que a PM jogou uma bomba de gás dentro do prédio e que em seguida revidaram
Eles exigiam 40 caminhões e levaram apenas 13 para fazer a mudança
A FLM (Frente de Luta por Moradia) diz que a PM não cumpriu a exigência pré-acordada com os moradores