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Protesto contra a Copa do Mundo reúne movimentos sociais e sindicatos em SP

Foi realizada nesta quinta-feira (22) em São Paulo a terceira de uma série de manifestações contra a Copa do Mundo, que contou com a presença de sem-teto, estudantes e movimentos sociais.

Com concentração iniciada às 17h no largo da Batata, na zona oeste, os participantes do ato saíram pela avenida Faria Lima em marcha por volta das 18h20. Passaram pela avenida Cidade Jardim e pela Marginal Pinheiros, até chegarem em seu ponto final, na ponte Estaiada.

A Polícia Militar estima que 15 mil pessoas estiveram presentes, mas nota oficial do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto diz que o número de manifestantes chegou a 32 mil.

No encerramento do ato, um dos líderes do MTST, Guilherme Boulos, prometeu promover um protesto por semana, caso não sejam aplicados investimentos na construção de moradias.

Embora a manifestação tenha sido pacífica, sua passagem por algumas das principais avenidas da cidade complicou o trânsito justamente no horário de pico.

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  • 21h43  

    Com isso, encerramos a cobertura ao vivo do protesto contra a Copa do Mundo realizado em São Paulo nesta quinta-feira (22). Obrigado, leitor da Folha, por acompanhar nossa cobertura. Boa noite.

  • 21h42  

    Desde as 21h, a manifestação se dispersou na ponte Estaiada. Com isso, os participantes recorreram às estações Morumbi e Berrini da CPTM para irem embora.

  • 21h27  

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    Ato contra a Copa chega à ponte Estaiada, na zona sul de São Paulo. (Crédito: Fabio Braga/Folhapress)

  • 21h13  

    A volta da chuva ajuda a fazer com que os manifestantes se dispersem.

  • 21h11  

    Por volta das 21h, os manifestantes começam a se dispersar. Com o microfone em mãos, Guilherme Boulos orienta o grupo. Os primeiros a sair são os sem-teto da Copa do Povo, em Itaquera.

  • 21h01  

    A circulação na Marginal Pinheiros já está liberada. Por causa do trânsito, há 12 km de lentidão.

  • 20h50  

    Segundo Boulos, haverá protesto toda semana se não atenderem as demandas da manifestação. Por fim, concluiu dizendo que escolheu a ponte Estaiada como ponto final do protesto por ser um "cartão postal" de São Paulo.

  • 20h49  

    Ele prometeu ainda que, caso não haja investimento em moradia, haverá o "junho vermelho". "Hoje quem era o dono da bola e entrou em campo era o povo."

  • 20h48  

    "A Fifa já recebeu sua fatia do bolo, os empresários também. Queremos nossa fatia e não é migalha, não", disse Boulos.

  • 20h47  

    Um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Guilherme Boulos fez um discurso de encerramento do ato. "Tanto o MTST como todos os movimentos estão na rua por um motivo muito claro. Ninguém caminhou porque acha bonito. Não adianta fazer Copa. A bola está com o povo, com os trabalhadores. Queremos dizer outra coisa. Há 15 dias ocupamos as construtoras, que foram quem mais ganhou dinheiro. Na última semana, travamos cinco avenidas. Nossa pauta está colocada. Ninguém pode alegar que não sabe. Se não atender as nossas reivindicações, vamos parar a Copa do Mundo neste país. Se não atenderem nossas reivindicações, não será a Copa do Mundo. Será a Copa do Povo, porque vamos tomar as ruas da cidade."

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