Sem-teto e integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) montaram quatro frentes de protestos em São Paulo na manhã desta quinta-feira (8). Eles reivindicam a construção de moradias populares na cidade. A ação coordenada coincide com a vinda da presidente Dilma Rousseff (PT) a São Paulo. Ela deve participar de cerimônia à tarde no estádio do Itaquerão, onde será realizada a abertura da Copa do Mundo no dia 12 de junho.
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Durante o ato, assessores ligados a presidência entraram em contato com Guilherme Boulos, líder do MTST, agendando uma reunião para discutir a pauta de reivindicações dos manifestantes. Após confirmar o encontro Boulos pediu para que todos os protestos que aconteciam simultaneamente na cidade fossem encerrados.
Os manifestantes sem-teto e ligados ao MST encerraram os quatro atos que foram realizados nesta manhã.
Ainda segundo o CET, o trânsito não sofreu grandes modificações e a lentidão é normal para o horário. Os desvios estão sendo feitos pelas vias locais do bairro.
Manifestantes que estavam na região do bairro de Interlagos, na zona sul de São Paulo, fecharam a ponte do Socorro. Os manifestantes ficaram cerca de 30 minutos na via. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os manifestantes já começaram a se dispersar.
Guilherme Boulos, líder do MTST, afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) receberá uma comissão do MTST no Itaquerão, na zona leste de São Paulo. O encontro deve acontecer dentro de uma hora.
O ato na Andrade Guiterrez na região da Berrini foi encerrado por um dos organizadores da manifestação. A dispersão ainda não aconteceu
No Butantã, os manifestantes voltaram para a região próxima a estação de metrô. Parte do grupo ligado ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) pretendem voltar para um ginásio onde estão acampados. Outros ligados ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), permanecem na região, mas prometem não fazer novos atos.
Aqueles que deixaram a OAS voltaram para a praça do Ciclista, na avenida Paulista
Os manifestantes deixaram a sede das construtoras OAS, na avenida Angélica e da Odebrecht, na região do Butantã.